Centenas de pessoas prestigiaram a programação do Dia da Consciência Negra em Cotia

Fotos: Alexandre Rezende

No sábado (20), centenas de pessoas participaram da programação do Dia da Consciência Negra realizada pela Prefeitura de Cotia, por meio das Secretarias de Direitos Humanos, Cidadania e da Mulher e de Cultura e Lazer. A programação da Secretaria de Cultura e Lazer foi on-line com transmissão do evento ‘Diálogos com a Diversidade’, realizado pelo Instituto Gira-Sol com incentivo da Lei Aldir Blanc. Também teve programação presencial na sede da Prefeitura.

A abertura do evento no Paço Municipal ficou a cargo de uma apresentação de Roda de Capoeira da Comunidade de Estudos e Pesquisas, comandada pelo professor Edinho. Quem se inscreveu e passou pelo local também teve a chance de assistir palestras, conferir exposições e acompanhar apresentação musical, entre outros.

“Eu aprendi muito com esse encontro, vocês me emocionaram muito, vocês são maravilhosos. Essas mulheres aqui presentes são tremendas, são empoderadas. Vocês me mostraram que tudo é possível. A palavra respeito deve nos representar sempre a todas, todos e todes”, disse Ângela Maluf, vice-prefeita e Secretária de Direitos Humanos, Cidadania e da Mulher

Os eventos duraram a manhã toda com exposição de obras do artista plástico João Machado, palestra e exposição de Adriano Camargo, o Adriano Erveiro, que tem livros publicados sobre o poder curativo das ervas. Teve ainda a apresentação musical de Karen Santos, palestra sobre preconceito racial de gênero com Kelvin Valentin (mulher negra trans) e também com a historiadora Ialorixá Nádia Ologunedé, que falou sobre preconceito racial. “Ainda hoje é muito comum, até em textos acadêmicos, encontrarmos falas racistas, usando, por exemplo, o termo denegrir, que é tornar negro, para falar de coisas negativas e até ofensivas”, pontuou.

A ONG Passatempo Educativo fez apresentação sobre bonecas Abayomis – símbolo da resistência negra feitas com retalhos de tecidos; a imigrante angolana, Maria Fernanda Pascoal, ministrou uma palestra sobre a sua experiência como mulher negra e imigrante; a trancista Miriam Ribeiro Diogo contou a história das tranças nos cabelos afros; a história da Congada de São Benedito de Cotia também foi contada no evento durante uma palestra com Elisete Aparecida de Castro, filha do Seu Dito. O encerramento ficou por conta de uma apresentação musical com Felipe Variedade.

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