GRAMMY LATINO: funk brasileiro é reconhecido como subgênero de Música Urbana

A Academia de Gravação incluiu “funk brasileiro” como uma das definições das categorias de Música Urbana da próxima edição do Grammy Latino, que acontece em 18 de novembro deste ano. Essa categoria inclui outros subgêneros como: rap, reggaeton, hip-hop, R&B, trap, dance hall e outros gêneros.

Com o crescente interesse pelo funk brasileiro fora do país, essa atualização do Grammy Latino pode influenciar nas escolhas dos membros votantes este ano.

Anitta e o reconhecimento do funk

A primeira indicação da funkeira Anitta a premiação foi em 2016 com “Pra Todas Elas”, ao lado de DJ Tubarão e Maneirinho, na categoria Melhor Fusão/Performance Urbana do Grammy Latino.

Desde 2018 a artista concorre anualmente nas categorias urbanas, tendo passado também por Melhor Música Urbana e Melhor Álbum de Música Urbana, mas nunca levou uma estatueta para casa.

Na última premiação, “Rave de Favela”, de Mc Lan com Anitta e Major Lazer, concorreu como Melhor Música Urbana, mas perdeu para o reggaeton “Yo x Ti, Tu x Mi”, de Ozuna e Rosalía. 

Do Rio para o mundo

Além dela, outros artistas como Kevin O Chris, Kevinho e Ludmilla também chamam atenção fora do país e se dedicam a internacionalizar o ritmo natural das favelas cariocas.

Na edição norte-americana do Grammy de 2020, a cantora Cardi B levou um remix funk que o DJ Pedro Sampaio fez de sua música “WAP” para o palco da apresentação.

Essa inclusão do funk como um dos subgêneros das categorias de música urbana aumenta as chances de artistas brasileiros se destacarem e conquistarem indicações ao Grammy Latino. As categorias de música urbana são “gerais”, o que significa que não se restringem apenas à língua portuguesa, mas a qualquer idioma. Historicamente, os brasileiros costumam ficar restritos à categorias de língua portuguesa, competindo entre si.

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