A manutenção assídua ao calendário de vacinação é uma forma de prevenção de doenças, inclusive nos períodos das férias escolares, quando crianças e adolescentes interagem com outras pessoas, algumas vezes de outras cidades e até de outros países, e têm maior contato com diferentes vírus e bactéria, por isso a enfermeira especialista em vacinação da Clínica Vacinne, Kátia Oliveira, lembra quais as vacinas devem estar no checklist das viagens, principalmente porque muitos lugares exigem a comprovação da vacinação. As vacinas são:
Tríplice viral: protege contra sarampo, caxumba e rubéola. É administrada em duas doses: a primeira aos 12 meses e a segunda aos 18 meses. Adultos até 29 anos não vacinados devem tomar duas doses. Pessoas de 30 a 49 anos recebem uma dose única.
Tríplice bacteriana: protege contra difteria, tétano e coqueluche. Aplicada em crianças de até 7 anos, com doses aos 2, 4 e 6 meses e reforços aos 18 meses e 4 anos. Após os 7 anos, recomenda-se uma dose de dTpa (tríplice bacteriana acelular tipo adulto) e duas doses de dT (dupla tipo adulto).
Meningite: há três tipos de vacina – Meningocócica C, B e ACWY. Consulte o risco de contágio no destino antes de viajar para decidir qual vacina tomar.
Hepatite A e B: indicado para viagens à Ásia, África, Norte e Nordeste do Brasil. Crianças e adolescentes de 1 a 15 anos tomam duas doses com intervalo de seis meses. A partir dos 16 anos, três doses com intervalos de 0, 1, e 5 meses.
Febre amarela: obrigatória para algumas viagens internacionais. Dose única a partir 9 meses até os 59 anos.
Gripe/Influenza: crianças de 6 meses a 9 anos recebem duas doses com intervalo de um mês e revacinação anual. Acima de 9 anos, dose única anual.
Pneumocócicas: há três tipos – VPC10, VPC13, VPC 15 e VPP23. Crianças de 2 meses a 6 anos devem receber. Adolescentes e adultos com doenças crônicas, e pessoas acima de 50 anos, especialmente maiores de 60, devem tomar VPC15 e VPP23.
Dengue: protege contra os quatro sorotipos (DEN1, DEN2, DEN3, DEN4). Licenciada para pessoas de 9 a 45 anos, em três doses com intervalos de 90 dias.
Além das vacinas exigidas, a especialista lembra que a imunização é uma das principais estratégias para controlar e erradicar diversas doenças infecciosas.