El Niño, que colocou país sob fervura, chega ao fim; agora é a vez da El Niña

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o El Niño, que elevou as temperaturas pelo país, chegou ao fim. No entanto, agora chega outro fenômeno ao Brasil: a El Ninã. Entenda:

O El Niño é caracterizado pelo aquecimento maior ou igual a 0,5°C das águas do Oceano Pacífico e acontece com frequência a cada dois a sete anos. A duração média do fenômeno é de doze meses, gerando um impacto direto no aumento da temperatura global.

Neste ano, o fenômeno foi um dos mais intensos já registrados, veja como afetou nossas vidas:

  1. 🚨 Elevou as temperaturas
  2. 🚨 Aumentou a frequência das ondas de calor
  3. 🚨 Colocou as regiões Norte e Nordeste em seca severa
  4. 🚨 E reforçou fenômenos de chuva, como os do Rio Grande do Sul

Desde fevereiro deste ano, ele vem dando sinais de enfraquecimento, mas os impactos persistiam por causa de sua intensidade. Agora, segundo o Inmet, o oceano chegou a uma temperatura dentro da média, o que indica o fim do fenômeno.

O que esperar agora?

O que os especialistas apontam é que as previsões mostram uma virada para um novo fenômeno: o La Niña, que deve começar em setembro.

❄️ O fenômeno tem o efeito inverso do El Niño e ocorre quando há o resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico. Ele é estabelecido quando há uma diminuição igual ou maior a 0,5°C nas águas do oceano.

Segundo o Inmet, apesar do aquecimento das águas recentes, as projeções mostram chance de 70% de que a transição para La Niña ocorra.

🌊 Para o Brasil, os efeitos clássicos do La Niña são:

  • Aumento de chuvas no Norte e no Nordeste;
  • Tempo seco no Centro-Sul, com chuvas mais irregulares;
  • Tendência de tempo mais seco no Sul;
  • Condição mais favorável para a entrada de massas de ar frio no Brasil, gerando maior variação térmica.

Informações: Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e G1.

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