Nos dias 20 e 21 de novembro (sábado e domingo), o Museu do Futebol, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, irá distribuir 500 unidades do livro “Djalma Santos: do porão ao Palácio de Buckingham”, biografia que conta a história do craque negro que se tornou bicampeão do mundo e foi eleito pela FIFA como o melhor lateral-direito de todos os tempos.
Escrita pelos jornalistas Flávio Prado, Norian Segatto e Adriana Mendes, a obra apresenta detalhes da vida de Djalma Santos desde o começo de sua carreira no futebol de várzea, passando por suas atuações em grandes clubes como Portuguesa, Palmeiras e Atlético-PR, pelas histórias das quatro Copas do Mundo disputadas e dos dois títulos mundiais conquistados pelo Brasil em 1958 e 1962. Nesta edição de luxo, de 182 páginas, constam 130 fotografias e dezenas de depoimentos de ícones do futebol brasileiro, como Pelé, Zagallo, Pepe, Vanderlei Luxemburgo e Luis Felipe Scolari.
Djalma Santos, que faleceu em 2013, foi o primeiro entrevistado pelo “Futebol, Memória e Patrimônio”, projeto do Museu do Futebol em parceria com o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que buscou a constituição de um banco de depoimentos orais (registrados em áudio e vídeo) com jogadores de futebol que representaram a seleção brasileira nas Copas do Mundo de 1930 até 2010.
No próxino final de semana, quando é celebrado o Dia da Consciência Negra, os livros serão entregues aos visitantes. O ponto de entrega será no guarda-volumes, localizado logo na entrada do museu, e a distribuição será feita por ordem de chegada até acabar o estoque – serão 300 livros no sábado e 200 no domingo.
Sobre o Museu do Futebol
O Museu do Futebol está instalado em uma área de 6,9 mil metros quadrados sob as arquibancadas do Estádio do Pacaembu. É um espaço interativo, lúdico e multimídia, no qual a história do esporte mais popular do Brasil se confunde com a própria história do país. É uma iniciativa do Governo e da Prefeitura de São Paulo, com concepção e realização da Fundação Roberto Marinho. Pertence à rede de museus da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e é gerido pelo IDBrasil, Organização Social de Cultura.