Uma área que pertencia ao Pequeno Cotolengo, no km 25,5 da Raposo Tavares (sentido Cotia), foi vendida em 2014, mas agora, 10 anos depois, teve nela suas obras iniciadas. A responsável pela obra é a Prologis, que está construindo o Condomínio Logístico São Paulo 26, em área apontada como “AIA – Área de Interesse Ambiental”, já que no local existe uma passagem de córrego e algumas nascentes d’agua. Tudo indica que são oito nascentes ao todo.
Durante as chuvas de novembro, a falta de drenagem da obra fez com que a lama invadisse a casa de uma moradora do Condomínio Silvino Pereira, residencial antigo da região. O caso foi parar no jornal.
O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu embargar a obra. Representantes da Prologis estiveram na casa inundada com lama e ofereceram só a limpeza do local, sem anunciar qualquer medida para evitar novos danos. O serviço oferecido não foi aceito, por medidas de segurança.
Os moradores do Silvino Pereira entraram com uma ação que visa impedir ou interromper a construção de uma obra que possa causar prejuizo a terceiros.
Uma alteração feita pela prefeitura de Cotia – há cerca de 2 anos – na Lei de Zoneamento, alterou o local do empreendimento impugnado de “AIA – Área de Interesse Ambiental” para “ZUM – Zona de Uso Misto”.
A empresa, por meio de nota oficial enviada aos veículos de comunicação, afirma que tem toda a obra dentro da lei. Até o fechamento desta edição, a obra da Prologis que está prevista para ser concluída em 2026 continua embargada.
A Prologis se comprometeu a reavaliar o Estudo de Impacto de Vizinhança na Granja Viana.