Clima frio e doenças articulares em pets: como evitar dores e desconfortos

Queda nas temperaturas propicia quadros de dor e demanda cuidados especiais

Com a chegada do inverno e das temperaturas mais baixas, os cuidados com a saúde aumentam. Não é diferente com os animais, especialmente com aqueles que sofrem de doenças articulares.

O primeiro desafio para os tutores é diferenciar sinais de dor da letargia proveniente das baixas temperaturas. O tutor precisa avaliar se o animal se anima nos horários mais quentes do dia ou com o ambiente aquecido, além de observar se apresenta dificuldade para se levantar ou se deitar, claudicação ou andar rígido, relutância em subir escadas, irritabilidade ou agressividade, redução do apetite e lambedura nas articulações.

Detectar sinais de dores em felinos é ainda mais desafiador: eles costumam mascarar doenças e mal-estar como forma de não demonstrar fraqueza no ambiente em que vivem. Dificuldade para saltar, subir e descer móveis, andar curvado ou mudar a posição de dormir, mudança de apetite e nos hábitos de higiene, apresentando pelos mais sujos ou emaranhados, são grandes indícios de dor.

O frio provoca rigidez muscular e vasoconstrição (redução do tamanho do vaso sanguíneo) no organismo dos animais, aumentando a densidade e o acúmulo de líquido nas articulações e reduzindo a circulação de oxigênio pelos tecidos. Esses efeitos geram mais dor em animais que sofrem de osteoartrite (condição degenerativa que causa dor e inflamação nas articulações), artroses (desgastes da cartilagem), displasias (malformações de quadril ou cotovelo), artrite reumatoide (doença autoimune) ou doenças osteoarticulares crônicas.

Manter os animais em ambientes aquecidos e com roupas e cobertas apropriadas, estimular uma rotina de exercícios moderados para evitar a rigidez das articulações, evitar caminhadas e corridas em pisos escorregadios ou instáveis e manter o pet com o peso adequado, são algumas das orientações da veterinária.

Tratamento

Além do manejo do ambiente, consultas regulares com médicos-veterinários são cruciais para detectar e tratar doenças articulares. Uma dica é a manipulação de medicamentos com sabores e formas farmacêuticas diferenciadas, que tornam o tratamento mais agradável e prazeroso para o pet. A prevenção e a complementação do tratamento com nutracêuticos podem fazer uma grande diferença.

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