Ana Patrícia e Rebecca foram derrotadas pelas suíças Ana Patrícia e Rebecca foram derrotadas por Vergé-Dépré e Heidrich por sets 2 a 1 nas quartas de final do vôlei de praia feminino nas Olimpíadas de Tóquio-2020. Com parciais de 19/21, 21/18 e 15/12, as europeias dominaram a partida nos momentos finais e não deram chance para as brasileiras.
Com a derrota, o Brasil não tem mais chance de medalha no vôlei de praia feminino, já que Ágatha e Duda foram eliminadas no último domingo.
“Vi o quanto o torneio é grandioso, quanto precisa ter de concentração, torneio longo, do que a gente está acostumada. Tentei conversar com pessoas do Brasil que conquistaram medalha, para passar um pouco mais de experiência. Incrível viver isso aqui, cada jogo é uma final. Você não consegue jogar relaxado aqui em momento nenhum”, conta Rebecca sobre sua primeira participação nos Jogos.
“Tem de dar o 100% em todo jogo. Fiquei muito feliz, gosto de jogo assim, não gosto de jogo fácil. É onde a gente consegue tirar o nosso melhor, fazer o diferencial. Tenho certeza que Paris será diferente porque eu e a Patrícia, do Brasil, éramos as únicas que não tinham experiência olímpica, e o quanto amadureceu com essa, Paris será diferente”, acrescentou.
O primeiro set começou disputado, com as duplas trocando pontos constantemente. Ainda houve uma reação significativa das brasileiras, que salvaram três match points, mas não foi suficiente para garantir a vitória. As suíças fecharam com 21/19.
A dupla brasileira voltou bem para o segundo set, atacando forte e sacando bem. Conseguiram bloqueios incríveis e ponto na defesa de Rebecca. As suíças se aproximaram no fim, mas fecharam com 21 a 18, empatando 1 set a 1.
Com provocação, gritos e caretas, o tie-break começou empatado. As brasileiras começaram a errar muito, entregando pontos de graça, o que abriu vontade para as suíças. O placar de 15 a 12 foi decisivo para a eliminação de Ana e Rebecca.
“Então, acho que elas só perceberam que a Patrícia estava mais ou menos no Tie-Break mesmo, depois daquele passe que ela errou. E ali acho que ainda foi muita diferença. No 10 a 9, eu tive a bola para empatar, não virei e foi para 11 a 9. Assim, várias sensações. Sabia que não seria um jogo fácil. Nossos jogos contra elas sempre são 2 a 1, são duas meninas altas. E que se adaptaram porque eram duas bloqueadoras. Como fico na defesa, sei dar as bolas, sei quando elas vão chegar ou não. Mas o principal que eu achei, que a gente tinha comentado antes do jogo, foi o saque delas. E foi o diferencial no tie-break, que elas conseguiram se manter”, concluiu a atleta, emocionada.