Moradores reclamam de demora na religação de energia em Cotia

Vários bairros ficaram sem energia desde sexta-feira à tarde e até hoje, quase 72 horas depois, muitos ainda não tiveram religações feitas
Foto: Agência Brasil

Reportagem: Cotia Todo Dia
Imagem: Agência Brasil

O temporal que atingiu São Paulo na sexta-feira, 3 de novembro, ocasionou muitos danos à população. Além de destelhamento de casas, queda de árvores em muros e residências, houve pelo menos 6 mortes confirmadas, no total, aproximadamente 2,1 milhões de pessoas ficaram sem energia.

As religações começaram desde cedo – mas a burocracia envolvida irritou muitos moradores da região oeste do estado de São Paulo, que inclui Cotia, Embu das Artes e Carapicuíba, que teve todo o território atingido, com falta de energia geral.

A Enel foi conservadora em suas previsões, afirmando que “até terça-feira (7) a situação estará regularizada”.

Enquanto isso, milhares de pessoas em Cotia conviveram com a escuridão, com perda de alimentos em geladeiras, com celulares descarregados, falta de internet e, em alguns casos, até falta de água – esta, logo restabelecida.

A principal queixa dos moradores foi a falta de informação. Ninguém sabia quais bairros tinham tido a religação de energia; de um ponto em diante, ficou impossível ligar para a Enel e a falta de informações foi realmente desgastante.

Moradores irritaram-se, também, com a burocracia da concessionária, que tem o hábito de mandar um “batedor” à frente para avaliar os danos e relatar para que as equipes venham preparadas. 

Só que este tipo de ação traz frustração aos moradores, que ao verem o veículo da ENEL alegram-se; em seguida, são informados que o problema é um galho que caiu sobre a fiação – e em seguida, o pessoal da empresa vai embora, afirmando que virá uma equipe própria – que pode demorar horas para chegar ou simplesmente não vir no dia, como aconteceu muitas vezes.

Até o momento do encerramento desta matéria, muitos bairros ainda continuam sem luz em Cotia – e não há uma previsão correta sobre quando a normalidade será restabelecida. 

Diante disso, resta apenas reclamar ao vento e conviver novamente com celulares descarregados, comida estragando nas geladeiras, e etc.

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