Reportagem: Cotia Todo Dia
Imagem: Agência Brasil
O temporal que atingiu São Paulo na sexta-feira, 3 de novembro, ocasionou muitos danos à população. Além de destelhamento de casas, queda de árvores em muros e residências, houve pelo menos 6 mortes confirmadas, no total, aproximadamente 2,1 milhões de pessoas ficaram sem energia.
As religações começaram desde cedo – mas a burocracia envolvida irritou muitos moradores da região oeste do estado de São Paulo, que inclui Cotia, Embu das Artes e Carapicuíba, que teve todo o território atingido, com falta de energia geral.
A Enel foi conservadora em suas previsões, afirmando que “até terça-feira (7) a situação estará regularizada”.
Enquanto isso, milhares de pessoas em Cotia conviveram com a escuridão, com perda de alimentos em geladeiras, com celulares descarregados, falta de internet e, em alguns casos, até falta de água – esta, logo restabelecida.
A principal queixa dos moradores foi a falta de informação. Ninguém sabia quais bairros tinham tido a religação de energia; de um ponto em diante, ficou impossível ligar para a Enel e a falta de informações foi realmente desgastante.
Moradores irritaram-se, também, com a burocracia da concessionária, que tem o hábito de mandar um “batedor” à frente para avaliar os danos e relatar para que as equipes venham preparadas.
Só que este tipo de ação traz frustração aos moradores, que ao verem o veículo da ENEL alegram-se; em seguida, são informados que o problema é um galho que caiu sobre a fiação – e em seguida, o pessoal da empresa vai embora, afirmando que virá uma equipe própria – que pode demorar horas para chegar ou simplesmente não vir no dia, como aconteceu muitas vezes.
Até o momento do encerramento desta matéria, muitos bairros ainda continuam sem luz em Cotia – e não há uma previsão correta sobre quando a normalidade será restabelecida.
Diante disso, resta apenas reclamar ao vento e conviver novamente com celulares descarregados, comida estragando nas geladeiras, e etc.