Uma empresa modelo: conheça a Transduson, com seu conceito sustentável e política de proteção de dados

Luciana Dias, CEO da Transduson, fala de investimentos em tecnologia e desafios frente às mudanças pelas quais o setor de medicina diagnóstica vem passando

A Transduson é uma empresa com unidades em Carapicuíba e Alphaville, e sua principal missão é fornecer diagnósticos confiáveis, com responsabilidade, dentro de princípios éticos e técnicos, com tecnologia avançada e colaboradores capacitados em busca do melhor atendimento ao cliente.

Em entrevista à Revista TUDO, a CEO Luciana Dias fala sobre como a Transduson enfrentou a pandemia de COVID-19, as mudanças recentes que o setor de medicina diagnóstica vem passando, incluindo o processo de transformação digital e os investimentos da companhia em tecnologia.

Comente sobre a história da Transduson, sua atuação e como a empresa enfrentou tanto a pandemia de COVID-19. Como tem sido está retomada?

A Transduson concilia paixão e negócio, com visão e propósito de uma nova narrativa, conectando acessibilidade, diagnósticos rápidos, com precisão e alta qualidade e de forma humanizada. Atua na área de medicina diagnóstica completa e avançada desde 1990, com pioneirismo na zona oeste de São Paulo e Alphaville, tornando-se ícone de credibilidade e confiança.

Na vigência do grande desafio da pandemia da covid-19, em março de 2020, quando não se sabia se haveria vacina, a primeira ação imediata foi cuidar da equipe e tentar estabelecer uma relação de confiança com o time para que fôssemos adiante apesar das incertezas que se apresentaram. Com redimensionamento de RH, horários e funções, e mesmo o estabelecimento do home office, fizemos várias adequações visando manter a sustentabilidade e contribuir socialmente para o combate da crise. Cumprimos com rigor as determinações legais de medidas de prevenção, como afastamento social, uso de equipamentos individuais e higienização, bem como aderimos e divulgamos a vacinação assim que foi disponibilizada.

Medidas administrativas imediatas foram tomadas, por exemplo, o escalonamento e redimensionamento das escalas de trabalho visando manter o quadro e o atendimento com qualidade. Nesse período, houve consolidação e evolução das ferramentas de gestão, possibilitando que, na retomada, o fortalecimento dos controles de processos e a otimização das ações integradas se tornassem realidade e fizessem a diferença no equilíbrio entre a demanda em alta crescente e a volta progressiva dos recursos de atendimento.

O setor de medicina diagnóstica, sem dúvidas, tem passado por mudanças substanciais. Em sua opinião, quais foram as principais?

Ciclos de mudanças atuais estão muito curtos, particularmente na medicina, e os desafios são múltiplos para o setor de medicina diagnóstica, os principais incluem:

  • Necessidades crescentes de diagnósticos rápidos e clinicamente úteis exigindo operação informatizada, com alta qualidade;
  • Crescentes desafios regulatórios na área;
  • Importante consolidação do mercado com fusões e aquisições em profusão.

Além da gestão de custos, o cenário econômico atual, com o retorno da inflação, e o relacionamento com as fontes pagadoras representam pontos de muita atenção. Também há que se destacar a crescente importância da área na prática médica, pelo envelhecimento populacional e o grande contingente que passou a ter maior cuidado com a saúde no pós-pandemia.

A pandemia acelerou o processo de transformação digital na saúde, inclusive na medicina diagnóstica. Como a Transduson se insere nesse âmbito?

A transformação digital teve consolidação na pandemia e na retomada. A empresa fez várias ações, tornando-se um hub digital. O cenário tecnológico e a aplicação de ferramentas de gestão com formação de times de resposta rápida impulsionaram a produtividade e possibilitaram melhores controles na redução de custos, aumentando a rapidez e a precisão nos diagnósticos.

Ações digitais integradas a atendimento humanizado têm sido o foco de nossas pautas diárias.

Como facilitadora dessa transformação, a vocação histórica de empresa em educação continuada permitiu o fortalecimento do treinamento e do ensino em conjunto com o RH, potencializando o Núcleo de Ensino e Pesquisa da organização.

Destaco também que, através da transformação digital, o SAC age com maior celeridade e precisão, permitindo soluções e melhoria contínua de forma objetiva.

A transformação digital teve consolidação na pandemia e na retomada.

Os laboratórios e as clínicas de imagem aproveitaram o momento pandêmico para investir em tecnologia. A Transduson realizou investimentos nesse sentido?

Foram feitos vários investimentos em tecnologia bem como em infraestrutura, com abertura de nova unidade. Incorporamos, na esteira das acreditações ISO e ONA, várias aquisições nos setores de Ultrassonografia, Cardiologia, Medicina Laboratorial. Também foram tomadas medidas digitais pavimentadoras, permitindo o exercício da Telerradiologia, o acesso aos exames de forma on-line e com plataformas integradas, como uso de QR code, a utilização de robôs em vários setores, melhorando o relacionamento com as fontes pagadoras.

Outras medidas incluíram incorporação de atendimento agendado via WhatsApp, software de gestão avançada de RH, melhorando a comunicação interna, e implantação de software de gestão de documentos da qualidade, permitindo maior aderência e capilaridade para o time todo.

Tudo isso permitiu a otimização e a agilidade no tempo de atendimento, melhorando a qualidade percebida, bem como a acurácia diagnóstica, com aumento da produtividade e redução de custos.

A medicina diagnóstica brasileira vem atuando para ampliar o acesso aos exames, e sabemos que a tecnologia tem papel fundamental nessas estratégias. Quais são os desafios, na sua visão, para se aplicar a tecnologia na expansão do setor?

A tecnologia digital exige e o principal desafio é o conhecimento, a racionalidade e o trabalho em equipe, para uma incorporação correta e funcional, que permita compatibilizar os custos e cumprir a facilitação de acesso aos exames.

Neste contexto, as empresas de diagnóstico têm sido desafiadas a se posicionarem como “hubs digitais”, em que a formação de um time de TI alinhado e atento para atender a todas essas demandas simultâneas se apresenta como desafio fundamental.

Como enxerga o futuro da saúde no pós-pandemia? A medicina diagnóstica assume um papel diferente do que tinha anteriormente?

No pós-pandemia, como já destacamos, a medicina diagnóstica tem papel fundamental na qualidade da saúde de um modo geral. O setor está com alta demanda, tanto pelos profissionais médicos quanto pelos usuários dos serviços. Apesar dos múltiplos desafios, existe um cenário muito promissor, especialmente quando pontuamos as tendências que já são realidade e, particularmente, as que estão por vir.

A medicina diagnóstica tem papel de protagonista na prática médica pós-pandemia, sendo a ponte segura para disponibilizar a transformação digital na medicina de precisão e facilitar o acesso a essas mudanças pelo usuário final. A experiência do paciente nunca mais será a mesma após a transformação digital.

Quais as perspectivas da Transduson para 2023? Há potencial para crescimento?

A perspectiva principal da gestão neste momento é o crescimento sustentável, pois a sustentabilidade está na nossa raiz. Vamos atuar segundo princípios de gestão ESG, com destaque para ampliação e aquisição de energia fotovoltaica e fortalecimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e do compliance.

Acompanharemos o cenário econômico em conjunto com uma governança robusta e investiremos em um controle de custos eficiente e rigoroso. Também vamos gerenciar esforços no sentido de nos aproximarmos de parceiros, clientes e fontes pagadoras.

Há um potencial de crescimento na área diagnóstica com três frentes principais:

  • O reconhecimento pelas autoridades sanitárias e fontes pagadoras de que o diagnóstico é um fundamento para uma prática médica precisa e com melhores resultados;
  • O progressivo envelhecimento populacional;
  • A retomada com forte demanda pós-pandemia.

Nosso planejamento estratégico para 2023 inclui investimentos em setores específicos como check up, cardiologia, medicina da mulher e da longevidade, bem como aumento da capilaridade geral.

Em novembro de 2022, a Transduson foi convidada para  fazer parte da ABRAMED ( Associação Brasileira de medicina diagnóstica) onde os associados são somente os 30 maiores laboratórios do Brasil que fazem mais de 60% dos exames laboratoriais do país.

O que é LGPD?

A LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados, foi definida em agosto de 2018 pela Lei definida Nº 13.709. A proposta da lei diz sobre a coleta de dados dos usuários de internet brasileiros. Assim como os dados devem ser coletados, tratados, armazenados e protegidos. A LGPD também prevê punições para descumprimento em casos de vazamentos, ou outras irregularidades.

O que é ESG?

O ESG é um conjunto de padrões e boas práticas que visa definir se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e corretamente gerenciada. Trata-se de uma forma de medir o desempenho de sustentabilidade de uma organização.

Fonte: Abramed – Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica

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