De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um terço das mulheres, em esfera global, já sofreu violência física ou sexual. Realizada em 2021, a pesquisa também aponta que 25% das jovens de 15 a 24 anos já sofreram agressões de alguém próximo a elas.
Nesse contexto, visando promover debates, a análise de dados e a construção moral e ética dos estudantes, as escolas devem levar a pauta para a sala de aula. No Colégio Rio Branco, por exemplo, os jovens podem se aprofundar no tema em múltiplas atividades.
“Desde 2009, o Colégio Rio Branco faz parte do Programa das Escolas Associadas (PEA), que une escolas em torno de princípios difundidos pela UNESCO”, conta a coordenadora pedagógica da Unidade Granja Vianna, Carolina Sperandio. Dentre as principais causas defendidas, há a construção da cultura da paz e a formação de gerações conscientes de seu papel como protagonistas da cidadania global.
Por meio dessa estrutura, é estabelecido, no próprio currículo escolar, um diálogo com a Agenda da Educação 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Em sala de aula, os estudantes realizam atividades baseadas nessas metas. As temáticas variam e incluem o tópico “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas” (ODS 5).
O impacto nos estudantes
Ao estudar o cenário de desigualdade e violência, os jovens são motivados a ter maior entendimento sobre participação política e direitos civis, e procurar combater o preconceito, assédio, misoginia e qualquer forma de violência. Esses fatores impulsionam, ainda, ações de valorização do papel da mulher e de igualdade de oportunidades.
Por que a escola deve se posicionar?
A ação da escola vai, sempre, além da sala de aula. Em sua essência, deve conscientizar os estudantes sobre a necessidade de garantir os Direitos Humanos e ressaltar a necessidade de proteger qualquer indivíduo em condição vulnerável. Contribuindo para a construção moral e ética das crianças e jovens, o papel da mulher na sociedade precisa, indispensavelmente, ser abordado.
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