Hotéis e pousadas têm investido em bem-estar, como spas, áreas verdes, atividades físicas e daycations
Em meio ao ritmo acelerado do cotidiano, as pausas curtas em ambientes relaxantes, conhecidas como daycations, têm ganhado popularidade como uma alternativa prática para renovar as energias sem precisar de viagens prolongadas.
Para tanto, o turismo de bem-estar tem crescido muito após a pandemia e se tornou um dos segmentos mais lucrativos da indústria de viagens. Os hotéis têm investido em spas, áreas verdes e atividades físicas para atender à demanda por autocuidado e relaxamento. Isso porque esses espaços têm investido em experiências de bem-estar, como massagens, programas detox e tratamentos estéticos.

O bem-estar tem se tornado um campo de batalha para hotéis de super luxo. Para se ter ideia, empresários do ramo têm investido em equipes com médicos e cientistas para oferecer programas de imersão em bem-estar.
O Grand Hyatt São Paulo tem pacotes das estações, como o Spa Primavera, desenvolvido por colaboradores do Amanary Spa. O Aman New York tem uma ala de bem-estar de três andares que é parte spa, parte prática médica. A MSC Cruzeiros oferece exclusivos pacotes de spa a bordo de seus navios com uma grande seleção de opções de massagens e tratamentos de beleza.
De acordo com dados da Research and Markets, o setor movimentou 17% em 2021, quase o dobro do turismo convencional. Para se ter uma ideia do crescimento, em números, houve uma movimentação de US$651 bilhões (cerca de R$3,19 trilhões), e a expectativa é de que atinja US$1,2 trilhão (cerca de R$6,6 trilhões) até 2027, um salto de 53%. A mesma pesquisa, apontou que mais de 1 bilhão de viagens de bem-estar foram realizadas no último ano e representam 20% do total de gastos globais com viagens.
