Após os 60: Continue em movimento

A OMS (Organização Mundial da Saúde) orienta que todas as pessoas pratiquem pelo menos 150 minutos semanais de atividades físicas.

Se exercitar de forma regular é importante para a saúde das pessoas de todas as idades, mas o exercício físico na terceira idade, ou seja, a partir dos 60 anos, terá um impacto muito positivo no organismo.

Permanecer em movimento é essencial para evitar a piora de diversas doenças como diabetes, obesidade, hipertensão, osteoporose e várias outros males que podem ser agravados pelo sedentarismo.

Além disso, um programa de exercícios para idoso também ajuda a reduzir os danos que são causados pelo tempo, como a perda da agilidade e da flexibilidade, enfraquecimento muscular e até mesmo do equilíbrio, o que provoca sempre muitas quedas em idosos.

Alguns exemplos de ginástica para a terceira idade são: hidroginástica, yoga, dança, pilates e alongamento.

Dos 50 aos 80 anos, a perda de massa muscular pode chegar a 40%. A força dos músculos diminui em 1,5% ao ano. Há diminuição da audição, da visão, da intensidade e propagação dos impulsos nervosos, bem como da velocidade das respostas motoras em virtude da perda de 50 000 a 100 000 neurônios por dia.

Segundo a OMS, até 2050, a população com idade superior a 60 anos chegará à marca de 2 bilhões de pessoas.

Reduza o risco de quedas

É comum vermos muitos idosos tendo quedas em seus anos de maturidade. Para evitar isso nesta etapa de vida, é preciso se concentrar na criação de força corporal, o que garante a capacidade de equilíbrio ao caminhar e se movimentar, e reduz o risco de queda.

Portanto, é necessário implementar muitos exercícios funcionais em sua rotina. A adição de pesos é uma maneira fantástica de criar uma simulação semelhante às tarefas diárias e, por isso, este tipo de atividade costuma está muito presente na ginástica da terceira idade.

Diabetes:

Oito em cada dez diabéticos possui excesso de peso, o que está associado ao sedentarismo. No entanto, estudos levam a crer que a prática de exercícios é uma aliada à saúde desses indivíduos: foi observada uma diminuição no risco de mortalidade cardiovascular com a realização de 30 minutos de atividades físicas regulares. Além disso, manter-se ativo reduz em 58% a incidência de diabetes melito tipo II, o mais comum. 

Alzheimer:

Essa doença neurodegenerativa não possui cura, no entanto, ao exercitar-se ocorre a indução da síntese de proteínas responsáveis por criar novas memórias e realizar sinapses. Mesmo que um neurônio lesado jamais seja recuperado, o corpo humano realiza a neurogênese, ou seja, cria novas células nervosas e essa atividade é favorecida pelo exercício. 

Osteoporose:

Essa enfermidade atinge diretamente os ossos, que se tornam mais frágeis. Estima-se que 200 milhões de pessoas tenham osteoporose no mundo. A realização de atividades físicas desde a juventude auxilia a evitar que a pessoa seja acometida por esse problema de saúde na terceira idade. Os idosos que possuem essa doença, por sua vez, encontram nos exercícios de impacto um aliado em seu tratamento. 

Artrose:

Embora não exista nenhuma forma de prevenção; nesse caso, a prática de exercícios físicos de baixo impacto pode contribuir para um envelhecimento com qualidade. 

Fonte: PUCRS

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