A Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou e classificou a B.1.1.529 como “variante de preocupação” da COVID-19, e lhe deu o nome “ômicron” (a décima quinta letra do alfabeto grego). Com essa classificação, a nova variante fica no mesmo grupo de versões do coronavírus que causaram forte impacto no avanço da pandemia: alfa, beta, gama e delta.
A ômicron gera preocupação pois tem 50 mutações – mais de 30 na proteína “spike” (a “porta de entrada” do vírus nas células, que é o alvo da maioria das vacinas contra COVID).
Até agora, evidências indicam que a ômicron pode facilitar a reinfecção de casos, mas ainda não há registro de mortes ligadas à cepa. Já existe pelo menos um caso da variante registrado em todos os continentes do mundo – duas pessoas já testaram positivo para a nova cepa no Brasil nessa última semana.
Ainda não se sabe se a ômicron é mais transmissível que outras variantes ou se apresenta resistência às vacinas já existentes.
Ômicron
A variante B.1.1.529, ômicron, foi reportada à OMS em 24 de novembro deste ano pela África do Sul. Segundo a Organização, a variante em um “grande número de mutações” – algumas muito preocupantes. O primeiro caso confirmado da ômicron veio de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021.
Na terça-feira (30), a Holanda afirmou que a variante já estava presente no país desde 19 de novembro – uma semana antes do que se acredita e antes da OMS classificá-la como variante de preocupação.
No Brasil, o Instituto Adolfo Lutz confirmou dois casos positivos para ômicron no país. O sequenciamento genético apontou essa versão do coronavírus nos testes de dois passageiros vindos da África do Sul, feito pelo Hospital Albert Einstein, em São Paulo.