COVID: 4 milhões de mortes pelo vírus ainda é ‘subestimar total de vítimas’, afirma OMS

Desde 09 de janeiro de 2020, quando foi registrada a primeira morte por COVID-19 no mundo, já morreram mais de 4 milhões de pessoas em decorrência do vírus, mas Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), afirma que esse número “subestima o total de vítimas”.

A marca é atingida com o Brasil sendo mais uma vez o país com a maior média diária de novas vítimas da COVID-19 do planeta.

“O mundo está em um ponto perigoso nesta pandemia. Acabamos de ultrapassar a trágica marca de 4 milhões de mortes registradas de COVID-19, o que provavelmente subestima o número total de vítimas”, afirmou Tedros.

O último milhão de mortes por COVID no mundo foi atingido em tempo recorde: enquanto do 1º para o 2º milhão se passaram 108 dia, do 2º para o 3º foram 93. Já do 3º para o 4º milhão foram 81 dias.

Apesar desse recorde, o número de novas vítimas tem desacelerado consideravelmente nos últimos meses – de uma média de 13,9 mil no final de abril para 7,8 mil agora em julho.

(Foto: Laurent Gillieron/Pool via Reuters)


Brasil no combate à pandemia

O Brasil tem a maior média de óbitos diário por COVID-19 desde 20 de junho, sendo mais alta que a da Índia e Rússia, que ocupam, respectivamente, 2º e 3º lugares no índice de mortes.

Ainda assim, o número de mortes no país também tem recuado. Hoje, são cerca de 1,5 mil mortes por dia na última semana, enquanto em abril eram cerca de 3,1 mil mortes.

Atualmente, são 184 milhões de casos de COVID-19 confirmados no mundo, e os países aplicaram mais de 3,2 bilhões de vacinas no combate à doença.

O Brasil é o 2º país com mais óbitos, o 3º com mais infectados e o 4º que mais aplicou imunizantes.

A população brasileira que já tomou as duas doses ou a dose única da vacina contra COVID chegou a 14,44%, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa divulgados no domingo (11). São 30.573.383 pessoas vacinadas.

A OMS reafirma que medidas de segurança sanitária devem ser mantidas ainda que índices de mortes tenham melhorado.

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