Fundamentais para o combate a doenças na história da medicina, as vacinas estão também no epicentro de debates sobre tratamentos medicinais efetivos e leis compulsórias de imunização.
Ao longo da história, elas ajudaram a reduzir expressivamente a incidência de pólio, sarampo e tétano, entre várias outras doenças. Hoje, são consideradas o tratamento com melhor custo-benefício em saúde pública.
O que são vacinas?
As vacinas são substâncias biológicas introduzidas nos corpos das pessoas a fim de protegê-las de doenças. Na prática, elas ativam o sistema imunológico, “ensinando” nosso organismo a reconhecer e combater vírus e bactérias em futuras infecções.
Quem produz as vacinas?
No Brasil, as vacinas distribuídas em postos de saúde são produzidas por laboratórios nacionais, internacionais ou por institutos especializados ligados ao poder público, como o Instituto Butantan (do governo do Estado de São Paulo) ou a Bio-Manguinhos/Fiocruz (do governo federal).
Quais são as vacinas mais esperadas atualmente?
Entre as vacinas esperadas para serem fornecidas à população nos próximos anos estão as contra a dengue e o HIV. Parte do obstáculo para que essas vacinas sejam desenvolvidas é político: essas doenças prevalecem principalmente em países pobres e não há interesses econômicos, por parte da indústria farmacêutica, para voltar seus esforços a elas.
Por que existem pessoas que são contra as vacinas?
Críticos contemporâneos questionam a forma como as vacinas são desenvolvidas, por exemplo, ou argumentam contra a obrigatoriedade da vacinação, que atacaria liberdades individuais. Há ainda a alegação de que o número excessivo de substâncias que devem ser tomadas seja prejudicial e dê origem a vírus e bactérias mais resistentes.
No Brasil, o calendário de vacinação é estabelecido pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações), criado em 1973 pelo Ministério da Saúde e, desde então, responsável por organizar a política de vacinação da população brasileira no geral.
Para que as vacinas de fato cumpram seu papel, contudo, precisam chegar ao braço do maior número de pessoas. Segurança e eficácia das doses já foram comprovadas na vida real, mas elas ainda são vítimas de boataria. Entre dezembro de 2020 e março de 2021, 130 milhões de pessoas completaram seus esquemas vacinais no mundo e nenhuma morte foi comprovadamente relacionada às vacinas.
Vacina contra a Covid-19
Coágulos estão sob investigação e, até o momento, a única reação grave de fato relacionada a alguma vacina foi a anafilaxia, um episódio alérgico raro e reversível. Nos Estados Unidos, o CDC calcula entre 2 e 5 anafilaxias, a reação mais grave, por milhão de pessoas que recebem as doses. Para ter ideia, se o mesmo milhão de pessoas contraísse Covid-19, ao menos 17 mil morreriam.
Efeitos colaterais mais graves ocorrem em menos de 0,1% dos vacinados — geralmente, a incidência é ainda menor que isso, fica na casa do 0,001%. São as reações anafiláticas graves, que já mencionamos, devido a alergia a algum componente da fórmula (na maioria dos casos em indivíduos com histórico do problema), além de outros, que variam conforme a dose em questão.
Eficácia
Pfizer
A farmacêutica Pfizer, parceira da BioNtech, na última atualização dos resultados da vacina afirmou que a sua eficácia é de 95%, ao contrário dos 90% que apresentou anteriormente. Esta foi a primeira vacina a ser aprovada e a divulgar os seus resultados.
AstraZeneca
A vacina contra a covid-19 da AstraZeneca e de Oxford mostrou uma eficácia de 82,4% com um intervalo de três meses entre as duas doses, de acordo com um estudo que reforça a decisão do Reino Unido de espaçar mais o intervalo entre as duas doses, para vacinar o maior número de pessoas numa primeira fase.
Sputnik V
A vacina russa chamada ‘Sputnik V’ tem uma eficácia de 91,6% contra a covid-19, de acordo com os resultados da fase três dos ensaios clínicos publicados na revista científica The Lancet. O resultado vem cinco meses depois de a Rússia ter aprovado o uso e distribuição da vacina no país.
Coronavac
A CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, tem eficácia geral de 50,38%. Esse percentual, segundo o governo, se refere aos estudos feitos no Brasil, que foram realizados com profissionais da área da saúde, mais expostos ao vírus. Já o resultado de eficácia dos casos leves, em pacientes que precisaram receber alguma assistência médica, foi de 77,96%, sendo que sete pessoas haviam recebido a vacina, e outras 31, placebo.
O que é “EFICÁCIA” de uma vacina?
A eficácia da vacina é traduzida como a capacidade do imunizante em conferir proteção imunológica a um determinado agente, no caso, o vírus SARS-CoV-2. O termo é utilizado quando falamos da fase 3 dos ensaios clínicos, ou seja, para fazer referência ao percentual de pessoas vacinadas, nas condições controladas do estudo, que adquiriram imunidade ao vírus.
Atenção: a eficácia diz respeito apenas ao estudo entre os voluntários da pesquisa. O número que indica o impacto real da vacina na população é a efetividade.
Quais são as vacinas oferecidas gratuitamente no Brasil?
O calendário nacional de imunização oferece 15 vacinas, disponíveis anualmente de forma totalmente gratuita para a população através do SUS. Todas são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
São elas:
● BCG
● HPV (vírus do papiloma humano)
● Pneumocócica, contra pneumonia
● Meningocócica C, contra meningite
● Febre Amarela
● VIP/VOP (vacina inativada e vacina oral poliomielite)
● Hepatite B
● Penta (vacina adsorvida difteria, tétano, Hepatite B-recombinante, Haemophilus influenzae b – conjugada e pertussis)
● Rotavírus
● Influenza na sazonalidade
● Hepatite A
● Tetra viral (varicela-catapora, sarampo, caxumba e rubéola)
● Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
● Dupla adulto (difteria e tétano)
● dTpa (difteria, tétano e coqueluche)
A eficácia geral apresentada pelo Instituto Butantan para a CoronaVac nos testes brasileiros foi de 50,38%, o que pode parecer baixo em primeiro momento, mas que traz ótimos resultados quando detalhados: a vacina mostrou-se 100% eficaz nos casos moderados e graves e 78% eficaz nos casos leves da covid-19. Ou seja, a aplicação da vacina, quando feita adequadamente em duas doses, tem grande potencial de redução do número de internações pela doença.
Vacinação Covid-19
No momento, a OMS considera três variantes como “preocupantes”: as detectadas primeiro na Inglaterra, África do Sul e Brasil. De forma geral, as vacinas disponíveis hoje têm se mostrado eficazes contra as mutações e variantes do coronavírus detectadas até agora. Entretanto, algumas vacinas tiveram sua eficácia reduzida contra algumas dessas mutações no Sars-CoV-2, mas ainda foram capazes de induzir uma resposta do sistema imunológico contra elas.
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