O Instituto Adolfo Lutz (IAL) alertou para a presença de norovírus em fezes humanas coletadas no Guarujá (SP) e Praia Grande (SP), na Baixada Santista, no litoral paulista.
Apesar dos sintomas serem menos agressivos que os do rotavírus, diarreia, vômito e febre alta fazem parte das manifestações causadas pelo vírus.
Os grupos mais vulneráveis são aqueles que perdem líquidos com mais facilidade, como os idosos e os bebês.
“O norovírus é apenas mais um vírus da classe que causa diarreias. Mas, em geral, ele causa quadros leves. É diferente do rotavírus, que costuma causar quadros mais graves e é mais preocupante”, afirma o infectologista pediátrico Alfredo Elias Giglio, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Transmissão do Norovírus
O acúmulo de pessoas (em ambientes fechados como cruzeiros marítimos) ou na praia nesse período de altas temperaturas são fatores que facilitam a transmissão.
Tratamento do Norovírus
O tratamento do norovírus costuma ser clínico, sendo recomendado o repouso e a ingestão de líquidos para aliviar sintomas e evitar a desidratação, além de analgésico ou antitérmicos para reduzir febre e dores, quando necessário.
Em casos mais graves é recomendada a internação para receber soro e medicação na veia.
Os grupos mais vulneráveis são aqueles que perdem líquidos com mais facilidade, como idosos e crianças.
As principais orientações de prevenção incluem cuidados básicos de higiene. Entre eles, estão:
● Lavar as mãos com água e sabão ou solução antisséptica;
● Beber água tratada acondicionada em embalagens lacradas ou de fonte segura;
● Evitar adicionar gelo de procedência desconhecida às bebidas;
● Avaliar se os alimentos foram bem cozidos, fritos ou assados;
● Evitar frutas e verduras descascadas ou com a casca danificada;
● Evitar o consumo de alimentos vendidos por ambulantes não credenciados;
● Alimentos embalados devem conter no rótulo a identificação do produtor e data de validade com a embalagem íntegra;
● Não se banhar ou frequentar a areia em praias consideradas impróprias para banho;
● Não se banhar ou frequentar a areia de regiões próximas a saídas de rios e córregos;
● Não consumir água do mar, com redobrada atenção com as crianças e idosos, os quais são mais sensíveis e menos imunes do que os adultos;
● Usar equipamentos de proteção individual (EPI) ao manipular resíduos sólidos e higienizar banheiros públicos;
● Seguir boas práticas de manipulação de alimentos.
Fonte para consulta: Hospital Albert Einstein