Protagonista na novela e na vida real
Introdução Mariana Marçal
Por Ester Jacopetti
Bacharel em Direito, advogada habilitada, digna de uma estátua em tamanho real na cidade em que nasceu, Arraial do Cabo – litoral fluminense – com dupla cidadania – brasileira e portuguesa – e nove tatuagens feitas de uma única vez, Flávia Alessandra é uma mulher encantadora e uma das mais requisitadas atrizes globais da atualidade.
Caçula de três irmãos, amante assumida de leite condensado e casada há treze anos com o apresentador e ator Otaviano Costa, quem conheceu durante um trabalho num cruzeiro, é mãe em dose dupla: de Giulia, 20, fruto do seu casamento com o finado diretor de televisão Marcos Paulo, de quem se divorciou em 2002 – e Olívia, 9, filha de Otaviano. Estreou na Novela Top Model após ganhar um concurso no Domingão do Faustão, desbancando musas como a atriz Gabriela Duarte.
Apesar de seus looks serem um dos mais copiados pelas telespectadoras, ela fez um tremendo sucesso quando posou sem eles, nua de tudo, clicada por JR Duran para a Revista Playboy. Isso aconteceu lá atrás, em 2006 e 2009, mas a revista chegou a vender mais de 450 mil exemplares em sua primeira aparição.
Voltando para os dias de hoje, Flávia deu o que falar com o novo visual. De cabelos curtinhos para viver a poderosa Helena, na trama Salve-se Quem Puder, ela revelou que está amando e não via a hora de encarar uma mudança para presentear seu novo personagem.
Geminiana, 45 anos, canhota, filha de uma professora e um comandante da Marinha, Rachel e Helio, empresária do ramo da beleza – é dona de um salão junto com o hairstylist Marcos Proença – a atriz é sucesso no mundo virtual, chegando a marca de quase 10 milhões de seguidores no Instagram. No canal, Flavia compartilha sobre seus trabalhos, sua vida familiar e pessoal, suas conquistas, tudo com uma dose cavalar de bom humor e otimismo, do jeitinho que ela gosta.Flávia Alessandra fez revelações no canal de Youtube do seu marido, Otaviano Costa, ao comentar sobre sua carreira. A atriz revelou que já chegou a desistir de certos trabalhos por suspeitar de assédio por parte dos diretores, afirmando que sempre teve uma ‘malandragem’ para desconfiar de certas situações.
De volta à televisão, você vem como uma mulher moderna e empoderada; como surgiu o convite para participar de “Salve-se Quem Puder”, e como é a Helena?
O convite veio através do Fred (Mayrink, diretor); quando me entregou a sinopse fiquei super empolgada para trabalhar com ele, mas fiquei com muito receio porque é uma personagem que eu não consegui decifrar muito bem. No primeiro momento, dei para trás. “não sei quem é essa mulher, o que ela é…”, falei. O Fred me colocou para falar com o Daniel (Ortiz, escritor) e eu acabei sendo seduzida por essa interrogação. Ela ainda é uma incógnita para mim, mas, ao mesmo tempo, está me dando muita vontade de fazê-la. É uma mulher muito bem sucedida no ramo da gastronomia, é casada, tem dois filhos que são enteados, tudo corre uma maravilha, porém, ela tem uma filha abandonada na fronteira do México com os Estados Unidos e eu não sei por que ela abandonou a filha. Eu não sei de nada.
“Eu não sei por que ela abandonou a filha. Eu não sei de nada”.
Flávia Alessandra sobre sua personagem, Helena, em Salve-se Quem Puder.
Falando em fraquezas, como é ter esse corpo maravilhoso aos 45 anos?
Amor, a gente tem que buscar um equilíbrio. Eu como de tudo, mas tento ter equilíbrio; como carne vermelha duas vezes por semana e, apesar de não ser muito fã, faço atividade física. Treino pesado, faço yoga, trilha, danço, vou variando. Desde muito jovem sou ligada ao esporte por meio do ballet, do jazz, do sapateado.
Apesar de não curtir muito malhar, adoro os benefícios que só a atividade física proporciona. “Ah, mas você quer ficar sarada, quer ficar bonita”. Não! Eu quero é segurar a musculatura, a ossatura, para não sentir dor, para ter joelho bom, para ter mais qualidade de vida. Eu acordo e não sinto dores, resultado de uma rotina de exercícios.
Eu faço dança; as vezes me empolgo, como na última aula, em que nós abrimos um espacate – há vinte anos eu não fazia isso. Minha musculatura está fortalecida, ela é a base de tudo.
Você fez uma mudança radical para viver essa nova personagem, como tem se sentindo com os cabelos mais curtos?
Eu adoro cabelo curto e o meu marido também. É muito bom quando um companheiro incentiva. Eu queria um pouco mais radical, então, quando acabar a novela, vou dar uma raspadinha de lado e colocar um blond. O cabelo curto é uma delícia porque é muito prático. Eu adoro mudar, quem me acompanha e me conhece sabe, sou geminiana e cada hora é de um jeito; sempre gostei de me transformar. Estou lendo um livro muito curioso sobre o tempo; é um livro sobre física que diz que uma molécula, uma partícula, não se muda se não houver movimento, mudança. Nós temos que estar nessa busca, errando ou acertando, mas precisamos estar em movimento. Voltando ao cabelo (risos) eu já errei na escolha de alguns cortes. O cabelo é uma moldura não só do rosto, mas da nossa personalidade; ele espelha muito o que somos.
Para chegar até aqui, atravessou alguma crise, seja pela idade ou pela carreira profissional?
Eu tive uma crise profissional quando entrei na faculdade para estudar Direito e a minha carreira artística não decolava. Eu me perguntava: Será que eu vou conseguir viver do que eu mais amo que é atuar? Vou ter que virar advogada para me sustentar? Essa foi a grande crise. Eu tenho praticado coisas novas na minha vida como a meditação e a yoga e também me empenho em trabalhos sociais, que era algo que sempre tive vontade de fazer. Eu me encontrei e essa foi a minha transformação. Eu já tenho a minha carreira – que é sempre um desafio – e a minha família, mas, queria algo mais como conhecer pessoas distantes do meu mundo, mas que estão bem do lado. É um processo de dentro pra fora. Eu tenho muitos projetos ligados às mulheres e isso me faz um ser humano melhor. Nós, mulheres, estamos mais unidas, nos permitindo ouvir umas as outras, trocar ideias, é um momento incrível. A nossa ficha está caindo e acabando a rivalidade. Essa inquietude é a falta de sacudir a vida e se tornar protagonista, tomar as rédeas da carreira, do casamento, isso se tornou possível porque eu passei a delegar mais, passei a não fazer coisas que não eram fundamentais. Duas coisas são essenciais: delegar e colocar os homens para participar; eles estão passando por uma transformação maravilhosa.
Sobre esses projetos que transformou a sua vida, quais são eles?
Eu faço parte do Brasil Foundation, sou embaixadora há uns quatro anos. Fui visitar Brumadinho e lá fizemos um trabalho de transformação. Hoje, as mulheres têm autonomia para construírem suas casas; mulheres que não tinham protagonismo na vida, não trabalhavam e eram completamente dependente de seus maridos. Hoje, elas fazem cursos com arquitetas, engenheiras, entre outras profissionais, que ajudam a ensinar como montar, como planejar, explicam o tamanho ideal, qual o custo, como levantar uma casa e elas levantam suas casas e se tornam protagonistas e comandantes de seus lares. Elas assumem as rédeas. Eu também estou envolvida com um projeto chamado “Cidades Invisíveis” que é no Sul; aliás, a Jujuba é madrinha desse projeto, que é sobre moda nas comunidades locais; são mulheres que não tinham nenhuma autonomia e, hoje, elas bordam a mão. É muito lindo porque é tudo na base de doação; são mulheres que não trabalhavam, completamente dependentes, e que, em sua maioria, sofria violência.
Sua filha Giulia está cada dia mais linda e faz sucesso nas redes. Sempre têm fotos dela na praia rolando pela mídia.
A Jujuba sempre foi uma carioca da gema. Nós moramos em frente à praia, então, quando ela entra na faculdade mais tarde, acorda mais cedo para dar um mergulho. Com a proximidade da praia, temos a nossa rotina de treino, de ida à praia, de passear com o cachorro, andamos de bicicleta, tem toda uma vida carioca do Rio de Janeiro e, volta e meia, ela é flagrada por um fotógrafo. Já a Olívia tem nove anos e as duas se amam muito; domingo elas passaram o dia inteiro juntas, dormiram juntas; sempre existe uma programação de irmãs. Às vezes a Giulia pega a Olívia no colégio e vai passear no Shopping para comprar coleiras para o cachorro.
Cada uma tem seu jeitinho, cada uma com a sua época.
Na sua casa são três mulheres e só o Otaviano de homem. Como é a rotina de vocês?
Ele é totalmente mandado. Mentira! Ele aguenta muito bem, até porque é muita mulher, é muito palpite. Mas ele consegue driblar bem no meio de todas nós e também me substitui quando não estou em casa. Nós fazemos uma boa parceria.
Falando em ciúmes, você dá pitacos nos relacionamentos da Giulia também?
Lá em casa todo mundo dá pitacos em tudo; é saudável, dividimos dúvidas, questões, desentendimentos, tem ou não razão, acabamos aceitando bem tanto de um lado como de outro; participamos todos juntos. Somos muito próximos e sempre estamos sabendo muito da vida de todo mundo.
Quando as novelas que você participou são reprisadas no Canal Viva, como as suas filhas reagem quando te veem na televisão?
A Olívia acaba vendo alguma coisa porque eu estou assistindo; até os próprios vídeos que eu tenho da família ela se diverte e tem horas que ela se acha muito parecida comigo. Mas, o que me impressiona mesmo, é que as duas já estão roubando as minhas roupas. A Olívia também está usando. Outro dia eu saí com as duas e falei: “Não estou acreditando, esse é o meu casaco”.
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