O combate ao carrapato estrela na região

Nota da Vigilância Ambiental sobre a febre maculosa

Nos últimos dias, o Departamento de Zoonoses de Cotia tem recebido diversas dúvidas de moradores sobre carrapatos e sobre a febre maculosa em função das últimas ocorrências relacionadas à doença na cidade de Campinas. Diante disso, a Vigilância Ambiental, do Departamento de Vigilância em Saúde de Cotia, preparou um relatório listando os principais tipos de carrapatos encontrados em Cotia e os cuidados que a população deve ter, especialmente com os cães (que é um dos hospedeiros do parasita).

Confira o documento na íntegra:  

Além disso, o documento traz informações sobre a definição de casos suspeitos de febre maculosa em humanos. Segundo o relatório, assinado pelo biólogo Ricardo R. Cabrera, podem entrar na classificação de caso suspeito, pessoas que apresentem sintomas como febre de início súbito, cefaleia, mialgia, associadas a mais de uma das seguintes condições: história de picada ou a retirada de carrapato e/ou contato com cães e gatos que tenham acesso a áreas de mata e/ou que resida ou tenha frequentado área de transmissão e/ou de risco para febre maculosa nos últimos 14 dias. Ou pessoas com febre de início súbito, cefaleia e mialgia associadas a mais uma das seguintes condições: aparecimento de exantema maculopapular entre o segundo e quinto dias de doença ou manifestações hemorrágicas, desde que excluídas outras causas.

Importante adotar medidas de controle de carrapatos; o local onde o cão é abrigado deve ser limpo constantemente e deve ser feita a verificação detalhada na pelagem do animal para verificar se há hospedeiro.

Prevenção de febre maculosa em humanos

Ao andar em local com carrapatos, verificar com frequência se há algum carrapato preso ao corpo, usar roupas claras com manga longa, calça comprida e calçado fechado. Não há profilaxia recomendada a pessoas que frequentaram áreas endêmicas, mesmo em situações em que houve parasitismo por carrapatos. Em tais situações de exposição, a orientação é monitorar o eventual aparecimento de sintomas (ainda que febre isolada) dentro de um período de 14 dias após a possível exposição. Caso apareçam sinais ou sintomas, a pessoa deve procurar o médico e informar sobre a exposição, o que poderá contribuir para a suspeita diagnóstica precoce e início de tratamento antimicrobiano específico em tempo oportuno.

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