Por Ana Luiza Castro
Nesses anos trabalhando com pessoas e, principalmente, o público feminino, umas das coisas que mais me agrada é a autenticidade; o “ser de verdade” em um mundo tão “fake” é, para mim, um grande presente. Além de aprender, gosto de estar perto desse tipo de gente; Jung dizia que somente o que somos tem o poder de nos curar; o autêntico sabe quem ele é; não busca perfeição, projeção, aceitação; ele simplesmente é.
Claro que existe uma linha tênue entre a verdade e o bom senso, mas nessa linha dos muito ponderados, classifico a autêntica Fabíola, aluna que passou a ser também uma amiga querida.
Fa entrou na equipe bem no começo e trilhou de forma bem gradativa um caminho lindo, sólido e cheio de histórias, e de vitórias também: de iniciante a avançada, se tornou maratonista e uma das atletas que mais representa a essência da equipe.
Brinco sempre que, por sorte da equipe, Fabíola veio com um bônus: seu marido. Gustavo é uma das pessoas mais prestativas que eu conheço; sempre está por perto e pronto a ajudar. Ele é aquele ser humano diferenciado que olha o todo, que cuida, que soma; tenho certeza, sem tirar o mérito (de forma alguma da Fa), que ter um parceiro que apoia, faz toda a diferença. Nós, mulheres, muitas vezes sentimos “culpa” em nos cuidarmos, em deixarmos a casa, os filhos, os parceiros… e quando existe uma rede de apoio que entende e colabora, tudo fica mais leve e, certamente, mais feliz!
O lindo de acompanhar relações equilibradas é que elas não são somente benéficas ao casal; esse amor maduro reflete positivamente para todos que são abençoados em estar perto.
Ainda bem que sou uma delas!