Saiba mais sobre a Alopecia Areata, doença que afeta Jada Smith e tantas outras pessoas

Fotos: reprodução

A Alopecia areata deu o que falar nos últimos tempos. Conhecida popularmente como “pelada”, é uma condição caracterizada pela perda de cabelo ou de pelos em áreas arredondadas ou ovais do couro cabeludo ou em outras partes do corpo (cílios, sobrancelhas, barba, por exemplo). Ela acomete de 1% a 2% da população, afeta ambos os sexos e todas as etnias. O distúrbio pode surgir em qualquer idade, embora em 60% dos casos, seus portadores tenham menos de 20 anos.

“É uma doença inflamatória, autoimune, no qual o organismo do indivíduo reage contra os folículos pilosos (responsáveis pela produção de pelo)”, explica a dermatologista Cláudia Chaim. “Geralmente, a aparência da alopecia são falhas de pelos ou cabelo que parecem clarões”, completa a profissional.

Entre as possíveis causas do distúrbio, estão fatores genéticos (em 10% a 42% dos casos, existem outras pessoas na família com o problema) e imunológicos (genes provavelmente interagem com fatores ambientais desencadeantes, como o estresse ou a presença de micro-organismos, para disparar uma resposta imunológica que lesa o folículo piloso).

Em 20% a 30% dos casos, a alopecia pode estar associada a enfermidades de natureza imunológica, como tireoidites, diabetes, lúpus, vitiligo, rinites e a outras condições alérgicas.

A alopecia areata universal é o estágio mais grave da doença; é quando acontece a perda total de cabelo, sobrancelhas e, até mesmo, cílios.

Tratamento

Segundo a Dra. Claudia, o tratamento varia conforme a gravidade e extensão da doença.

Pode ser realizado com medicamentos tópicos ou orais (corticoides ou imunossupressores), que têm a intenção de diminuir esse processo inflamatório, ou medicamento injetável nas placas de alopecia, variando de caso para caso.

Adultos com menos de 50% de envolvimento do couro cabeludo podem beneficiar-se com a aplicação de injeções locais de derivados da cortisona.

A aplicação local de cremes contendo corticosteroides, de soluções de Minoxidil, de creme de antralina, de sensibilizadores de contato como o DNCB e o SADBE são outras opções de tratamento para estimular o crescimento do fio de cabelo.

O tratamento não é obrigatório, porque não previne o retorno da atividade da doença, uma vez que a condição é benigna e tende a regredir espontaneamente. Geralmente, quando volta a crescer, o cabelo é branco e fino, mas depois adquire cor e consistência normais.

“Doenças autoimunes não possuem cura, mas sim controle. É possível o indivíduo não apresentar nenhuma lesão por muito tempo.

No entanto, pode vir a ter novamente mediante um quadro de estresse ou alguma alteração de rotina.

A Psicoterapia é indicada e ajuda muito o paciente” finaliza a dermatologista.

A gravidade da alopecia determina a quantidade da perda de pelos ou cabelos. Esses quadros mais tranquilos podem acontecer com crianças, por exemplo, diante da separação dos pais ou mudança de escola.

Giovanelli declarou que tem Alopécia Areata, que provoca a queda de fios de cabelo devido a fatores emocionais, como o estresse, ou por alterações da glândula tireoide. Como ocorreram quedas de cabelo, o ídolo corintiano resolveu raspar completamente a cabeça

A Tricologia é um ramo da ciência que trata dos pelos e cabelos. A Tricologista Mônica Alkmin alerta para a um tratamento que abrange os fatores psicológicos, imunológicos, vitamínicos, minerais e o sintoma em si, neste último a colaboração do tricologista no tratamento terapêutico a fim de auxiliar na contenção do processo inflamatório. “Nós também fazemos um estímulo para que novos fios de cabelo cresçam fortes e saudáveis”, explica.

Participaram desta matéria

Dra Claudia Chaim
Dermatologista
Clínica Le Dermique – The Square Open Mall: Rodovia Raposo Tavares, km 22 – Bloco C – Sala 10/11
Contatos: (11) 4612-2025/2327

Mônica Alkmin
Tricologista
Rua José Félix de Oliveira, 2060, Granja Viana
Contatos: (11) 94309-3390

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