Por Dra. Fabiana Sartori Fávaro
- Por que eu quero ter um PET?
- Eu realmente posso ter esse animal em casa?
- Eu sei de todos os cuidados que o pet precisa?
- A minha casa é confortável e apta para o animal de estimação que eu escolhi?
- Todos os membros da família estão de acordo com a chegada do novo membro?
Essas questões são simples, porém, essenciais quando você pensa em ter um animalzinho de estimação.
Os cachorros, por exemplo, que são a preferência dos brasileiros, geralmente vivem entre 10 e 20 anos, e é preciso considerar sempre que eles, assim como nós seres humanos, passam pela infância e pela velhice e essas fases exigem mais atenção e mais custos aos tutores.
Na infância, o cãozinho rói muito, destrói chinelos, móveis, precisa de vacinas, exames e tudo isso deve ser levado em conta quando você escolhe um filhote e a raça, principalmente.
“Essa semana precisei operar às pressas um filhote de 10 meses de Bernesse que comeu um pano de chão de microfibra”- comenta Dra. Fabiana.
Algumas raças têm mais propensão a determinadas doenças que outras. Pesquise. Há aqueles que precisam gastar mais energia, o que exige passeios diários e, aqueles que se você deixar sozinho, sofre a separação; isso pode acarretar um comportamento de ansiedade e ele, por protesto, começa a fazer xixi e cocô nos lugares errados para chamar atenção, começa arranhar a porta, latir incessantemente, tudo porque suas necessidades não estão sendo atendidas.
Ah… e existem também algumas raças que precisam viver em matilha mais do que outras, o que significa que você vai precisar ter pelo menos 2 cachorrinhos em casa e não apenas 1.
E na hora de viajar, será que eles podem ficar sozinhos? A resposta é não. Você vai precisar pensar nessas questões:
Com quem ele ficará? Hotelzinho? Com alguém da família? Será que ele pode ir junto? (Hoje há muitos hotéis que são pet friendly. Pesquise!) Quais são as necessidades ao viajar com o seu cãozinho?
Muitas pessoas compram cachorros de raça sem conhecer seus “temperamentos” e, muitas vezes, são obrigados a doar seus cachorros, pois o animal não se adapta ao apartamento, ou os vizinhos se incomodam com os latidos e o dono leva advertências, muitas vezes o cachorro já está há anos na sua família e o tutor precisa mudar de casa para apartamento e o prédio não aceita cachorros; tudo isso são questões a serem consideradas pois o cachorro é um ser emocional também, ele sofre com a separação dos donos. É preciso ser responsável pela vida do seu animalzinho, afinal, ele é um membro da família.
Outras vezes, quando o cãozinho fica velhinho, pode precisar de fraldas ou remédios de suporte; pode ficar cego, pode não comer mais ração, pois ele é um membro da família e não pode – e não deve – ser dispensado.
Muitas pessoas compram o cachorro da moda e depois de um curto período com o animal se arrependem e acabam deixando o cachorro de lado; só colocam comida, mas não dão amor, carinho, passeios, privam o animal de cuidados básicos; alguns deixam o animal preso o dia todo no sol, na chuva, não adestram quando o cachorro tem um comportamento inadequado, e tudo isso é considerado maus tratos.
Outro fator a ser analisado é a ADOÇÃO.
Quando você adota um cãozinho, ele provavelmente já passou da fase de bebê – que é bastante atribulada – e já tem a personalidade formada; assim você, ao adotar, já vai conhecer a personalidade do novo membro, deixando a adaptação mais suave, vai saber o tipo de energia que o cãozinho tem, se combina com a casa e com a família, porque amor incondicional é o que esses serzinhos mais têm pra dar para todos.
“Eu costumo dizer que o cachorro ama seu dono não importa quem ou o que ele faça. Esse é o verdadeiro amor incondicional.”- enfatiza Dra. Fabiana.
Ter um cachorro é ter um companheirão pra vida toda.
Serviço
Família Pet Clínica Veterinária – Dra. Fabiana Sartori Fávaro (CRMV 17506)
Local: Estrada do Capuava, 4550, Paisagem Renoir – Cotia – SP
Telefone: (11) 98908-0023
Instagram: @familiapet.granjaviana
