Confira 5 mitos e verdades sobre o protetor solar

Item indispensável nos cuidados diários, o protetor solar é o grande responsável por proteger a saúde da pele. E durante o verão, estação mais quente do ano a qual todos aproveitam o sol para relaxar, se divertir e renovar o bronzeado enfraquecido no inverno -, a importância do uso e explicações da ação do produto, que ajuda não só com os raios solares, mas também com a luz azul que está presente nos eletrônicos – como celulares, notebooks, tablets, televisores, entre outros objetos – devem ser ressaltadas e relembradas, já que, quando não tratados, os problemas na pele podem ser irreversíveis e até causar o câncer de pele, tipo de doença que afeta cerca de 180 mil novas pessoas ao longo de todo ano, sendo uma das mais incidentes no Brasil.

“Mesmo com o uso do protetor solar, é importante ficar atento às novas pintas e manchas que aparecem pelo corpo e podem ser suspeitas. Quando descoberto logo no início o diagnóstico, a doença tem mais de 90% de chances de cura, por isso a importância de sempre cuidar da saúde de corpo e manter consultas de rotina com um especialista qualificado na área”, salienta Kika Chammas, farmacêutica especialista em cuidados com a pele. “Vale lembrar que a saúde da pele está totalmente ligada aos hábitos diários e à escolha de produtos certos, que também podem ajudar na prevenção de rugas, manchas, queimaduras, vermelhidão e melasma, além do já citado câncer de pele, que vai muito além da estética”, complementa.

Por isso, a TUDO convidou Kika para listar 5 mitos e verdades que poucos conhecem sobre os efeitos e ações do protetor solar, para ajudar a todos a se protegerem durante o verão e evitar incômodos e problemas futuros. Confira:

Os efeitos do sol são passageiros e não se acumulam na pele?

Mito. A importância do uso do protetor solar não é sem razão e precedentes comprovados. Os efeitos dos raios ultravioletas (UV) na pele se acumulam ao longo dos anos. Assim, uma pessoa que deixou de utilizar o produto por um tempo determinado em alguma fase da vida irá sentir o acúmulo tempos depois, ficando mais difícil de reverter os danos causados. “Apesar de já existirem produtos e tratamentos estéticos que ajudam a reverter alguns dos problemas e incômodos, prevenir é sempre a melhor opção, tanto no quesito tempo e resultado, como também no financeiro”, salienta Kika.

O protetor solar pode prejudicar o bronzeado?

Mito. É possível se bronzear e conquistar a marca de biquíni perfeita mantendo a saúde da pele. A formulação dos filtros solares, apesar de proteger dos raios UV, deixa passar a quantidade necessária e benéfica para ativar a melanina da pele, fazendo com que uma cor natural seja conquistada. “O processo é um pouco mais lento, porém, mais seguro que o uso dos bronzeadores, que, em peles mais claras, principalmente, podem chegar a causar queimaduras e até mesmo insolação. Ao invés de optar pelo uso dos bronzers, uma boa opção é ingerir alimentos que ajudam a pele a conquistar e manter o bronzeado, como a cenoura, que é rica em vitamina A, e a beterraba, rica em betacaroteno”, aconselha a especialista, que está há mais de 10 anos no ramo.

Não atrapalha o uso da maquiagem?

Verdade. Apesar do que muitos acham, os amantes de maquiagem não precisam evitar o uso do protetor solar. Atualmente, as fórmulas oferecidas pelo mercado contam com textura leve, que não criam camadas, nem deixam resíduos ou atrapalham o efeito dos itens de beleza. “Outra opção são as bases que possuem fator de proteção, os famosos produtos 2 em 1. Entretanto, é importante sempre verificar o fator de proteção (FPS) do produto e se ele é recomendável para altas temperaturas”, alerta.

O cabelo não precisa de proteção ao sol?

Mito. Todas as partes do corpo podem ser prejudicadas pelos efeitos da exposição em excesso aos raios UV. Isso inclui lábios, nuca, pálpebras, cabelo e couro cabeludo. “É comum que as pessoas sintam ardência ou descamação ao lavarem o cabelo depois de dias tomando sol na praia ou piscina. Isso porque a área é extremamente sensível e precisa de um filtro solar especial e em spray, que já é oferecido pelo mercado e de fácil acesso. Outra opção é o uso de chapéus ou bonés durante a exposição ao sol, que evitam o contato direto dos raios solares com a pele. Hoje, já é possível encontrar esses acessórios com FPS, que apresentam ótimos resultados”, acrescenta.

Existe uma quantidade adequada de protetor que deve ser utilizado?

Verdade. A quantidade certa indicada é referente a uma colher de café para a região do rosto, incluindo as orelhas e o pescoço. Já para o corpo, a quantidade de uso é sem restrições, indo de acordo com a necessidade de cada pessoa e de seu biotipo. “Lembrando que o protetor de rosto pode ser também utilizado no corpo, mas, o corporal não é indicado para a face. Isso porque eles são formulados de acordo com a fragilidade e sensibilidade das regiões, por isso, é comum que o filtro solar facial tenha FPS mais alto e ativos especiais que não são comumente vistos nos que são oferecidos para o corpo”, diz Kika.

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