Por Dra. Claudia Chaim
Nós, dermatologistas, sempre buscamos por tecnologias que pudessem atingir camadas profundas da pele e com isso tratar de maneira mais eficaz o processo de envelhecimento da face. Há pouco mais de 10 anos, poucas eram as opções e, muitas vezes, os pacientes precisavam recorrer precocemente a tratamentos invasivos, como as cirurgias plásticas.
O lançamento da tecnologia de ultrassom microfocado ocorreu em meados de 2009, nos EUA, e permitiu que as ondas sonoras de alta intensidade pudessem chegar a camadas mais internas da pele, sem atingir necessariamente a superfície cutânea, tratando enfim músculo, camada de gordura e camadas médias e profundas da derme, o que promove uma melhora da flacidez e reposicionamento das estruturas da face, como um lifting facial não cirúrgico. No Brasil, a tecnologia chegou em 2012 e, desde então, os equipamentos que utilizam esse recurso vêm se aprimorando, com novas versões das máquinas e novos protocolos de tratamentos.
O Ultraformer MPT foi lançado em agosto de 2022 com a promessa de resultados ainda melhores e mais eficazes no tratamento da flacidez facial e corporal. Seu diferencial com relação à versão anterior, o Ultraformer III, é a possibilidade de refinar a customização para cada paciente, visto que o novo equipamento conta com 6 modos de emissão de energia diferentes.
A nova tendência é definir junto com o dermatologista um protocolo de tratamento individual, de acordo com a necessidade de cada pessoa, respeitando formato do rosto, grau de flacidez, presença de gordura localizada, necessidade de afinamento do rosto, presença de rugas de expressão, entre outras possíveis variáveis.
Os novos transdutores em forma de caneta e emissão circular dos pontos de coagulação se somam aos transdutores lineares com os quais já trabalhávamos.
Na nova versão do Ultraformer, tanto os transdutores circulares como os lineares, podem emitir a energia no modo normal, como no UF III, no qual a energia de cada disparo é entregue em 25 pontos de coagulação, como no modo MPT, sigla de “micro pulsed technology”, no qual a energia é entregue em 417 micro pontos de coagulação, gerando um aquecimento mais denso da pele.
Para o paciente, a aplicação é mais rápida, e portanto, mais confortável. Para o dermatologista, um incrível leque de possibilidades de tratamentos, para os quais a expertise e o senso de beleza do profissional são ainda mais importantes na escolha da combinação de ponteiras e modos de entrega de energia.
Para quem o tratamento com Ultraformer MPT está indicado?
Desde os primeiros sinais de flacidez, até os casos de flacidez moderada de face e pescoço, para quem deseja melhorar os contornos faciais, seja para redefinir as linhas perdidas com o envelhecimento ou para quem deseja afinar o contorno facial. Também é indicado para pacientes que se incomodam com papada ou falta da definição do contorno da mandíbula. Nos tratamentos corporais, o Ultraformer MPT está indicado para pacientes que desejam melhorar a flacidez associada ou não a gordura localizada, podendo ser aplicado em diversas regiões.
Converse com o seu dermatologista sobre essa nova tecnologia e as possibilidades de tratamentos para o seu caso.