Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil identificou 110 casos da variante Delta (B.1.671.2) na última segunda-feira (19). Entre esses, cinco evoluíram para a versão grave da COVID-19. Entretanto, o número não representa o valor exato de pessoas infectadas pela doença, já que muitos pacientes que contraíram o vírus, mesmo após a chegada da variante, não tiveram suas amostras analisadas.
Hoje, o Rio de Janeiro é o estado com o maior número de casos detectados, contabilizando 83 no total, seguido do Paraná, com 13 casos, e do Maranhão, com 6. O estado com menor número de casos é Minas Gerais, que só identificou 1 até agora.
A variante já foi encontrada em pelo menos 111 países, segundo o último boletim epidemiológico da OMS (Organização Mundial da Saúde). Em comparação com as outras variantes (gama, alpha, e beta), a Delta é a variante mais transmissível até agora, mas ainda não é possível afirmar se as variantes causam casos mais graves ou são mais letais que a versão inicial do vírus.
Em artigo científico publicado pela revista “Eurosurveillance”, pesquisadores ligados a Imperial College London e à Organização afirmam que a Delta foi a variante com maior aumento na sua taxa de reprodução em relação ao coronavírus original.
Em todo território nacional, 16,22% da população está totalmente imunizada contra o vírus – seja por ter tomado as duas doses ou dose única da vacina contra o coronavírus -, enquanto 90.026.281 pessoas estão parcialmente imunizadas (42,51%) com a primeira dose do imunizante.
Os dados são do Ministério da Saúde. Para mais informações sobre a COVID-19 e a campanha de vacinação no Brasil, clique aqui.