Deborah Secco: A maternidade como protagonismo

Fotos Crédito Rede Globo – João Miguel Junior

A vida simples de Deborah Secco

Mais madura, mais bonita, mãe.
Desde criança a vida de Deborah Secco, 38, acontece sob os holofotes da fama.
De todos os presentes que a vida lhe concedeu (e um deles foi a personagem Bruna Surfistinha que fez uma verdadeira transformação na forma de Deborah enxergar a vida) com certeza a maternidade foi o melhor que a musa poderia ganhar.

Apesar da fama, a rotina de Deborah é comum: é dedicada ao trabalho, é mãezona da pequena Maria Flor, é esposa do Hugo, é cuidadosa com a saúde. Hoje, faz questão de estar em dia com o shape (sem cobranças) já que anos atrás sofreu de um problema na tireoide e se submeteu a eliminar 11 quilos para viver a soropositiva em fase terminal Judite, do filme Boa Sorte, uma atitude polêmica entre médicos e nutricionistas.

Feliz? Sim! Obrigada.
Dentro e fora das redes sociais.

Sagitariana porreta, diariamente, a global – ela tem mais de 20 anos de casa – faz questão de compartilhar com os mais de 9 milhões de seguidores sua felicidade intensa ao lado da família, a grande responsável pelo seu afastamento das telinhas. “Faço um esforço tremendo para que a Maria cresça sendo uma criança com a vida mais normal possível. Fazemos questão de leva-la para a escola de ônibus, de andar de metrô, ir à praia, brincar na areia, na lama; e eu também vou junto, e me faz muito bem. Num mundo em que vivemos, como o Rio de Janeiro, está cada vez mais difícil ter essa opção, mas vou lutando o máximo que eu posso”.

A profissão que escolheu sempre permitiu com que fosse uma mulher à frente do seu tempo: beijou na boca e transou na ficção antes mesmo da vida real.

Próxima de completar 30 anos de carreira, Deborah já passou por quase todas as fases femininas; já foi cômica, complexa, dissimulada, dramática, focada, decadente, sedutora, mocinha, e agora dá vida à vilã Karola em “Segundo Sol”, próxima dramaturgia do horário nobre.

Os olhares agora estão pro corpão da atriz, que diz ser magra de ruim.
Óbvio que tem um segredinho aí.
Conte pra gente, vai?!

Deborah não se orgulha de ter posado nua para a revista Playboy, onde exibiu nu frontal que, mesmo no ousado Bruna Surfistinha, não foi necessário.
Para interpretar Bruna Surfistinha, Deborah conviveu durante um mês com garotas de programa que, em sua maioria, tinham sido violentadas pelos pais, se drogavam para aliviar a tristeza e lutavam para sustentar filhos que mal viam. Na época, durante uma entrevista, ela afirmou. “Uma puta vida infeliz.

As pessoas que acompanham suas redes sociais têm elogiado a sua forma física, especialmente o seu abdômen. Divida com os leitores (principalmente com a mulherada) a sua rotina de exercícios físicos, ainda mais com uma filha (Maria Flor) pequena?
Eu já fui uma pessoa que malhou muito, mas talvez isso tenha reverberado um pouco, porque durante a minha gravidez eu engordei bastante e isso não é segredo pra ninguém. Quando eu tive a Maria, ainda na sala do parto, o Hugo (Moura, marido) disse que a minha barriga havia voltado. Ele ficou chocado. Acredito que de tanto que eu me esforcei a vida inteira malhando, fazendo abdominal, que era uma coisa que eu amava, foi mais fácil. Eu cheguei a malhar nos dois primeiros meses da Maria – parei porque me sentia muito culpada, achava que eu era a pior mãe do mundo, de estar na academia e a minha filha em casa. Voltei a treinar, muito mais pela qualidade de tempo com a Maria. Ela está com dois anos e meio, exigindo muito, corre, sobe e desce o dia todo; quer brincar, ir para o parquinho, praia… eu não estava dando conta. E o Hugo, meu marido gênio falou: “Amor, vai fazer seu aeróbico; você é uma menina jovem e como é magra de natureza, acaba acreditando que não precisa malhar, mas vai”. Hoje eu treino superleve, três vezes por semana quando dá, e se não dá, sem sofrimento. É muito mais pela qualidade, ainda mais agora, voltando a trabalhar de forma intensa. Chegar em casa e ainda ter essa força de ir à praia, ao parquinho, é realmente difícil, mas faz uma diferença absurda.

Mas você precisou mudar a sua alimentação?
A minha alimentação não é regrada; mas alguma coisa muito louca aconteceu depois do parto porque o meu vício por doce se transferiu para a comida. Hoje a minha vontade é de comer macarrão com feijão, com carne moída, salsicha, arroz. Dieta não é o meu forte, mas sou essa pessoa que tem essa tendência em ser magra. O Hugo fica louco, porque ele faz dieta, é super correto, todo low carb. Na minha casa eu falo que temos três cardápios: o da Maria que é o saudável, o do Hugo que é low carb, e o meu que é junk, porque agora que estou trabalhando muito, e gasto energia com a Maria no parquinho, eu mereço um bife à milanesa com batata frita. O colesterol está começando a ficar alto, então, comecei a me preocupar porque essa coisa de ser magra engana.

Nós sabemos que o corpo é o instrumento de trabalho do ator e você já precisou ficar bastante magra ou mais cheinha do que o normal. Você se preocupa com o efeito sanfona?
Efeito sanfona não; eu tenho determinação e uma entrega total aos personagens. Não tenho essa questão da vaidade. Se o personagem que vou interpretar precisa ser magro porque está doente e deve ter cara de quem vai morrer, vou buscar o máximo chegar nessa caracterização. Agora, se for uma personagem gordinha, vou focar nessa exigência. Sou muito determinada. Já engordei 17 quilos para um filme e já fui para os menos 11 num outro trabalho. Fiquei doente nas duas vezes, mas faço com acompanhamento médico, tudo certinho, de forma menos prejudicial a saúde; esse é o grande barato da minha profissão: poder brincar de ser todas as coisas, sem um julgamento cruel.
Se o personagem que vou interpretar precisa ser magro porque está doente, deve ter cara de quem vai morrer, vou buscar o máximo chegar nessa caracterização. Já engordei 17 quilos para um filme e já fui para os menos 11 num outro trabalho.

Depois que você ganhou a Maria, esse é o primeiro trabalho que você se envolve de fato?
Eu fiz “Malhação” (2016 – 2017) que foi um presente pra mim, mas não considero, porque queria muito ficar esses dois anos com a Maria. Nós fizemos um acordo em que eu gravava dois dias por semana, cinco, seis horas no máximo. Foi lindo e a melhor coisa que poderia ter acontecido. Depois eu fiz um filme, que foi muito difícil, porque foram sete dias longe da Maria. Esse último ano foi perfeito, porque foi o tempo que eu pedi pra emissora, e eles foram super parceiros. Foi especial, porque a Maria foi para o colégio, então, já comecei a ficar algumas horas sem ela; pude voltar a trabalhar é me sentir útil não só como mãe.

Nós acompanhamos o seu instagram e Maria é uma criança muito alegre, cheia de vida, e que adora brincar com as suas maquiagens. Ela é muito vaidosa?
Eu acho que ela tem grande influência minha e do pai. Então, quando ela está comigo, é uma princesa, mas quando está com o pai é molecona. Nós não temos essa preocupação, até porque queremos deixá-la experimentar um pouco de tudo, das roupas mais bacanas, maquiagem, cabelo, até o dia em que ela falar que não quer nada disso. A Maria é muito parecida com a gente. Eu consigo me ver inteira nela, mas, ao mesmo tempo, vejo o Hugo também. Ela é a minha fôrma, mas quando ela sorri, o olhar dela, são dele. É muito louco você se reconhecer numa outra pessoa.

Ela tem acompanhando a reprise de sua personagem Darlene em “Celebridade” (2003) na televisão?
Ela ainda não entende muito a diferença de se ver e me ver na televisão porque, hoje em dia, com o celular – e uma das coisas que ela mais ama na vida é ser ver – ela pede para ser filmada e colocar na televisão, e não é foto, mas ela falando. Nós gravamos muito, e ela adora! Por isso, quando ela me vê na televisão, é mais ou menos igual a ela.

Em algum momento você se incomodou com as pessoas que falavam que você expunha demais a sua filha nas redes sociais?
Eu nunca reparei muito no que as pessoas falam, até porque eu já estou nessa vida há 30 anos, e chega um momento que vamos nos acostumando e queremos saber menos o que dizem.  Quero, cada vez mais acreditar nas verdades que nos cercam e que são olho no olho.
Tive muitas pessoas me questionando olho no olho, e as ouvi muito mais. Faço um esforço tremendo para que a Maria cresça sendo uma criança com a vida mais normal possível. Fazemos questão de leva-la para a escola de ônibus, de andar de metrô, ir à praia, brincar na areia, na lama; e eu também vou junto, e me faz muito bem com a graça do Senhor. Num mundo em que vivemos, como o Rio de Janeiro, está cada vez mais difícil ter essa opção, mas vou lutando o máximo que eu posso. Eu quero que ela cresça tendo uma vida real, como eu tive.

Você já foi considerada a mulher mais sexy do mundo pelos eleitores de uma revista em 2011. Após esses anos, você ainda se considera uma mulher sexy?
Eu não me sinto não; me vejo muito mais menina, mais doce, do que forte. Eu queria ter a força das mulheres que eu interpreto, porque elas são decididas e eu não tenho essa força toda. Sou muito mulherzinha. Adoro que me ajudem a decidir, se não for uma coisa que eu quero muito, o que está bom para o outro, está bom pra mim. Sou muito maleável, fácil, simples, mas já parei de querer dizer isso, porque ninguém acredita. Eu falo isso há 30 anos, e as pessoas dizem: “ah, é sexy sim”. Então, sou sexy, estou no poder.

Em “Segundo Sol”, próxima novela das nove, você dará vida a mais nova vilã Karola, como você está preparando essa personagem?
Ela será a grande vilã da novela e eu tenho muito orgulho em ter sido escalada para esse personagem; sinto-me lisonjeada porque o João Emanuel (escritor) é um cara fenomenal, um novelista incrível, que tem uma criatividade que não sei nem pra onde vai. Ele me mandou uma sinopse que era praticamente o primeiro capítulo. Até o momento eu recebi mais 18 capítulos e já vi que acontece muita coisa.

Durante a sua preparação para a personagem, você precisou estudar prosódia, já que a novela se passa na Bahia?
A prosódia é muito difícil pra nós, porque eu tenho marido baiano e fico ouvindo essa baianidade em casa, fico tentando fazer uma coisa meio Ivete Sangalo, e não é fácil. Para a novela, nós estamos fazendo um sotaque discreto; não é o verdadeiro da Bahia para que as pessoas aguentem, durante os nove meses, todos os personagens falando; e não é um ou dois, são todos. Então, nós estamos maneirando um pouco no sotaque. Eu tento colocar muita coisa que eu aprendi com o Hugo, que não é ‘o’ Hugo, mas ‘com’ Hugo. Não é filha ‘da’ Deborah, mas filha ‘de’ Deborah. Eu e Giovanna (Antonelli) rimos muito dos nossos respectivos sotaques. Gravei muito com ela, e estamos nos divertindo.

Em algum momento passa pela sua cabeça aumentar a família?
Penso muito, mas somos nós dois que temos que negociar. Meu marido quer adotar, e eu quero ter, então está meio difícil nosso processo. Mas ele não quer nem pensar nisso agora, disse que é melhor deixamos pra falar sobre o assunto depois que a novela acabar.

Quem se lembra?
Em 1994 Deborah foi para a TV Cultura, onde protagonizou o seriado Confissões de Adolescente, na pele da esperta Carol, trabalho que a consagrou para a fama, lhe garantiu reconhecimento, e valeu o Prêmio da APCA na categoria de Atriz Revelação.

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